quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tesoureiro vira a noite na Câmara e diz que a COBAP tentará reajuste maior no Senado



Confederação fez a sua parte, novamente lotando as galerias durante a votação do salário mínimo
Por Richard Casal

 


       Do meio-dia à meia-noite. Um total  de 12 horas foi o exaustivo período de permanência do diretor de finanças da COBAP, Nelson de Miranda Osório, nas galerias da Câmara dos Deputados. Ele liderou cerca de 250 aposentados que ficaram horas sem comer para acompanhar de perto a polêmica votação do salário mínimo.
      Ao lado de Nelson estavam outros arrojados dirigentes, como Luiz Adalberto e Domingos Madureira, que coordenavam os idosos brasilienses presentes no Congresso Nacional. Todos empunhavam cartazes chamativos exigindo um reajuste maior.
       "Infelizmente, a base do governo votou contra todas as alterações propostas. Todas as emendas também foram recusadas. A COBAP novamente fez a sua parte, acompanhando as centrais sindicais e ajudando a lotar as galerias. Tínhamos grande interesse em conquistar um reajuste maior, pois defendemos e representamos cerca de 16 milhões de aposentados que sobrevivem a duras penas com apenas um salário mínimo", relatou Nelson Osório.
      Apesar da derrota na Câmara, o dirigente da COBAP não se deu por vencido. Ele acredita que ainda é possível reverter ou minimizar essa situação no Senado.
      "Os senadores são mais imunes às pressões do governo. Tratam-se de politicos mais experientes e estabilizados, tanto que os três principais projetos dos aposentados foram aprovados por unanimidade no Senado", lembrou Nelson.
         Informou o líder Romero Jucá PMDB) que o projeto de lei do salário mínimo, aprovado ontem na Câmara dos  Deputados, deve ser votado na próxima quarta-feira, dia 23, no plenário do Senado Federal.

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